Jerusa visita trabalhadoras sexuais

Na tarde desta última quarta-feira (25), Jerusa Drummond se reuniu com as trabalhadoras sexuais da Guaicurus. A conhecida rua da prostituição em Belo Horizonte, é o local de trabalho de centenas de mulheres que ganham a vida dessa forma.

Os problemas dessas trabalhadoras vão muito além da condição financeira e do preconceito, não existe segurança e proteção para essas mulheres que comercializam seus corpos, o que as colocam em uma situação favorável à exploração. Elas prestam um serviço a eles e isso faz com que automaticamente eles se pensem ser donos delas, ao pagar o serviço o combo inclui violência, isso precisa acabar.

A Lei Maria da Penha, responsável por proteger as mulheres contra agressão, não enquadra o âmbito do trabalho, por isso, quando uma mulher é agredida no serviço não pode recorrer à lei. Imagine então a vida dessas mulheres. A prostituição é uma profissão marginalizada e desvalorizada. O perigo aliado às agressões fazem essas mulheres quererem sair dessa vida, mas as baixas qualificações as impedem de conseguir outro emprego.

Jerusa Drummond luta por todas as mulheres, independente do que elas fazem da vida, afinal, lugar de mulher é onde ela quiser.

“A regulamentação da profissão é algo que precisa ser debatido, elas existem, são mulheres e precisam de ajuda. Elas são trabalhadoras, pagam seus impostos e mesmo assim não têm o tratamento igual a de outros cidadãos. Além disso, elas precisam de atenção na área da saúde, um acolhimento sem preconceitos”, comenta.